sábado, 20 de dezembro de 2014

Você ainda não sabe, mas uma #noite mal dormida pode estar te custando (muito) mais do que você imagina

Noites mal dormidas podem causar efeitos severos à saúde de cada um de nós. Lesões nos órgãos do corpo são um exemplo constante desses efeitos, e que nem sempre são conhecidas ou levadas à sério. 
Em se tratando do cérebro, estudos das décadas de 1990 e 2000, realizados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), mostraram que dormir menos que o necessário reduz a produção de glutationa no hipotálamo - região do sistema nervoso central responsável pela regulação da temperatura corporal, da fome e do ciclo de sono e vigília. 
A glutationa é uma substância que trata da eliminação de radicais livres do organismo. 
Em baixas quantidades, pode levar ao mau funcionamento ou à morte de células do hipotálamo, bem como provocar o aumento das concentrações de radicais livres no corpo. 
Em decorrência disso, ocorrem danos às células de outra região cerebral, o hipocampo, com resultados prejudiciais à capacidade de reter informações. 
Isso quer dizer que a memória das pessoas insones ou com um sono de baixa qualidade é afetada. Além de considerarmos processos bioquímicos, não podemos nos esquecer de que a fase do sono conhecida como REM (sigla que, em inglês, significa Rapid Eye Movement - Movimento Rápido dos Olhos) é o período de armazenamento e consolidação de memórias. 
Portanto, a interrupção desse ciclo perturba a formação da memória.
No fígado, as noites mal dormidas elevam a produção de proteínas características de inflamações agudas (como o fibrinogênio e a vitamina C reativa). 
Além disso, a adoção de padrões inadequados de descanso gera desgastes no fígado, semelhantes aos provocados pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. 
Isso ocorre em razão do aumento do consumo de energia pelo organismo. 
Também o coração é afetado pela falta de sono. 
Foram encontradas evidências de que, diante do desgaste a que é submetido em uma noite mal dormida, o músculo cardíaco busca formas alternativas de obter energia e pode ficar sobrecarregado.
Nunca deixe de procurar seu médico ou especialista quando se trata de sua saúde. 

Fonte utilizada nesta matéria: Allan Lopes - Geobiólogo, autor do projeto Geosounds - Melodias para a Terra, fundador da empresa casa Saudável e presidente do Instituto Brasileiro de Geobiologia

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