sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Na dúvida do que fazer neste final de semana? a #dica imperdível é "Belle", por Deborah Colker!

Uma perfeita e deliciosa dica de entretenimento é o Ballet "Belle", de Deborah Colker, exibido em São Paulo até domingo (07/09) no teatro Alfa, em Santo Amaro. 
Nas palavras da estilista Cristina Guardia trata-se de um "espetáculo lindo, tradução de Joseph Kessel em um coreografia impecável de Deborah Colker. Uma dança de corpos sincrônicos e sensuais..."

Sobre a peça
"‘Belle’, o novo espetáculo da Cia. de Dança Deborah Colker, é livremente inspirado em ‘Belle de Jour’, romance do escritor franco-argentino Joseph Kessel, lançado em 1928. Ou na visão que a coreógrafa tem do livro, cuja leitura a seduziu em 2011, pouco depois da estreia de seu balé anterior, ‘Tatyana’.
Assim como fez em ‘Tatyana’, balé baseado no romance ‘Evguêni Oniéguin’, de Alexansdr Púchkin, Deborah está levando ao palco, pela segunda vez na carreira, uma história com início, meio e fim. Mulher de um profissional bem-sucedido, não consegue se realizar sexualmente no casamento. Decide, visitar um bordel. Assim nasce Belle, codinome da personagem.
O primeiro ato do espetáculo acompanha da insatisfação à chegada ao bordel. O segundo se passa todo no bordel, com bailarinas trocando as sapatilhas por sapatos de salto alto. A sensualidade marca as coreografias. Há poucas mudanças de cenário do primeiro ato, que é a casa dessa mulher, para o segundo.
‘Ela nunca tinha ido a um bordel, então fica imaginando. Na verdade, toda a história pode se passar na cabeça dela. O bordel pode ser só uma fantasia’, diz Deborah.
Um aspecto do livro ressaltado pela coreógrafa é a doença que acomete a mulher no início da trama.

‘É quando ela começa a sentir calores. A doença solta o capeta dela’, aponta.
Um ponto que só existe no balé é o desdobramento da personagem em duas. É como se a segunda fosse a extravazão do desejo contido na primeira.
‘A Belle dentro dela é tão forte que merecia um físico diferente, pois em dança tudo se traduz no corpo. A minha assinatura na coreografia foi personificar esse duplo’, afirma Deborah.
Ela nunca antes tinha posto bailarinos para encarnar um mesmo personagem do início ao fim de um espetáculo. A esta opção soma-se outra que remete à tradição da dança clássica: no início de ‘Belle’, as bailarinas dançam nas pontas dos pés.

R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro São Paulo
Sexta-feira, 21h30, Sábado, 17h e 20h e Domingo, 18h

Produção

Instituto Alfa de Cultura e Cia de Dança Deborah Colker

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