O segredo para a felicidade duradoura pode
ser perfeitamente resumido em um conhecido mote da neurociência: “Neurônios que disparam juntos hoje
tendem a dispararem juntos no futuro”.
"É um ditado clássico e amplamente
aceito porque isso é muito verdadeiro", afirma o Neuropsicólogo Rick
Hanson, autor de Hardwiring Happiness:
A Nova ciência de cérebro de contentamento, calma e confiança.
"Quanto mais tempo os neurônios
trabalham, mais eles irão trabalhar, e mais intensamente, pois ganham força
interior”.
Porem no dia-a-dia, muitos de nós não focamos
em experiências positivas o tempo suficiente para que possam ser codificadas na
estrutura neural – o que causa uma insuficiência no cérebro para que este possa
trabalhar e realizar as conexões necessárias.
Por outro lado, nós, naturalmente, tendemos a
nos fixarmos em experiências negativas.
Emoções positivas e negativas utilizam
diferentes sistemas de memória no cérebro, de acordo com Hanson, e emoções
positivas não são transferidas tão facilmente para a memória de longo prazo
quanto às negativas.
Hanson argumenta que o problema é que estamos
mais conectados às coisas ruins – “o cérebro é como ‘velcro’ para as
experiências negativas e como ‘teflon’ para as positivas.
Esse "viés da
negatividade" leva nosso cérebro a reagir intensamente a má notícia, em
comparação a como ele responde a boa notícia.
O cérebro
evoluiu para fazer constantemente uma varredura em busca de ameaças, e quando as
encontra, as transforma em foco de atenção principal, de acordo com Hanson.
"Este
"viés de negatividade" é uma espécie de bug no cérebro, da
idade da pedra no século 21", afirma.
"Isso torna muito mais difícil o
hábito de aprendermos com nossas experiências positivas – e o único jeito de
aumentar a força interior é aprendendo com as experiências positivas."
A formula
para "ligar a felicidade", em
nosso cérebro, então, é “levar na boa”, ou seja, estar presente para os pequenos momentos
alegres da vida.
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