De tempos em tempos um alimento é demonizado.
Já aconteceu com o ovo, com a manteiga e agora é a vez do glúten.
Cada vez mais famosas emagrecem e atribuem a perda de peso ao não consumo dessa proteína presente no trigo, na cevada, no centeio e na aveia.
Se uma celebridade fala, vira febre e as dietas da moda começam a apregoar distância desse vilão malvado que arruinaria qualquer tentativa de perda de peso ou de manutenção da beleza.
Felizmente, tudo isso é mentira.
O nutrólogo Roberto Navarro explica que em pessoas sem intolerância à proteína, o glúten não faz mal algum.
Logo, o sacrifício de não comer pão de trigo, cevada, centeio e aveia achando que a atitude refletirá em algum benefício à saúde é perda de tempo.
O emagrecimento, diz ele, é apenas uma coincidência calórica.
“É claro que se alguém retirar pão, biscoito, pizza e macarrão da dieta, vai perder peso
. Mas não é por causa do glúten, é pela dieta restritiva. Se retirar a lactose também, que é outro modismo, não vai tomar sorvete nem leite e vai emagrecer muito, mas é apenas coincidência”.

Retirar o glúten, em vez de fazer bem, pode ser prejudicial no caso da farinha de trigo.
Por medida de saúde pública, ela é enriquecida de ácido fólico, substância responsável por ajudar a diminuir a anemia da população, bem como ajudar no aporte vitamínico para diminuir os casos de bebês com má-formação gestacional.
Somente devem abandonar o glúten os celíacos, os alérgicos ao trigo e os hipersensíveis.
Doença celíaca
No mundo todo, 2% da população é celíaca.
O gastroenterologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Flávio Steinwurz, explica que, para esse grupo, o glúten causa uma reação imunológica no corpo, inflamando o intestino e impedindo a absorção de nutrientes.
Qualquer mínima partícula de glúten causa desconfortos, diarreias, gases em excesso, náuseas e até mesmo anemia, resultando em fraqueza, queda de cabelo e unhas fracas.
Fonte Saúde IG
Nenhum comentário:
Postar um comentário